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Quando enviar uma carta de apresentação com o currículo e quando não enviar

O que colocar no currículo é a dúvida de muitos profissionais. Você veio ao lugar certo para tirar todas as dúvidas e fazer o currículo perfeito.

Recapitulando Como fazer uma carta de apresentação

A pressão pela publicação se torna ainda mais dramática quando consideramos que cada vez mais cedo se exige dos estudantes contar com publicações, sem necessariamente oferecer os recursos para que elas sejam factíveis e de uma qualidade aceitável. Nesse artigo, então, ofereço algumas alternativas e sugestões para superar esse gap de maneira consistente, bem como as primeiras ferramentas para a elaboração de um artigo acadêmico em ciências sociais. Antes de iniciar o planejamento para desenvolver o artigo, bem antes de preencher as lacunas de um artigo no formato Introduction - Method - Results - and - Discussion (IMRaD), antes de listar argumentos e montar a estrutura do texto, tem algum caminho pela frente. Esse trabalho oferece, então, pistas para percorrer esse caminho e alguns marcos para não se perder no percurso até publicação.

Após a citação finalize o parágrafo comentando sobre a mesma (ROCHA, 2016, p. 1) Nota-se que a motivação é imprescindível para as organizações manter seus colaboradores produzindo resultados de forma contínua por muito mais tempo. Pois, um dos grandes desafios de qualquer organização é fazer com que colaboradores permaneçam motivados. É a primeira tentativa de colocar os pensamentos em palavras, objetivar e organizar as observações e as análises da pesquisa que estão na cabeça. É uma escrita quase narcisista: apenas para nós mesmos, para registrar as reflexões e, mais importante, para ajudar a pensar. Nesse sentido, e quem já tem experiência de escrita irá reconhecer isso com clareza, algumas ideias só irão aparecer na hora de escrever, no momento exato em que estamos digitando no computador ou rascunhando à mão no nosso bloco de notas. Essas ideias precisarão ser refinadas e sopesadas em função dos resultados de pesquisa, dos diálogos com a literatura prévia e reescritos repetidamente até estarem prontos para serem comunicados e, posteriormente, publicados.

Então, o melhor mesmo seria se o acadêmico fosse editando a obra conforme esta fosse sendo digitada ou que, ao menos, houvesse um boneco (molde pré-configurado) onde pudesse ser feita a digitação de forma direta, sem que você tivesse que se preocupar com maiores detalhes e normas da ABNT. Vamos ver, passo a passo, como fazer uma carta de apresentação para emprego que vai te conseguir mais oportunidades que qualquer carta de apresentação que você escreveu no passado. Você também verá um modelo de carta de apresentação pronto. Se a escrita é uma atividade complexa para qualquer pesquisador, para os pesquisadores iniciantes se torna inabordável. Parece haver um oceano intransponível até a publicação do primeiro artigo, por não saber como dar a primeira braçada para chegar lá. E para aqueles corajosos que se lançam na aventura sem saber muito bem o que fazer, geralmente o resultado é o morrer na praia da rejeição.

A estrutura de um artigo - como a de um conto (ver Cortázar, 2013CORTÁZAR, Julio. Clases de literatura. Berkeley; Buenos Aires: Alfaguara, 2013 [1980]. : 29-32) - é intencional, fechada, e requer, por motivos técnicos (o limite de palavras e o estilo comunicativo, basicamente) ser bem pensada. O autor de um bom artigo, como o de um bom conto, irá apresentando os personagens, as ações, os desfechos sempre aos poucos, mas em momentos bem pensados. Algumas informações que são lógica ou cronologicamente anteriores, sem as quais os elementos que virão depois não poderão ser compreendidos, serão apresentadas primeiro. Mas essa organização acontece durante as várias reescritas, de modo a outorgar uma ordem, uma organização e uma dinâmica internas. Por exemplo: comecei essa seção afirmando que para escrever é fundamental ler e, na continuação, mencionei três motivos que sustentam essa afirmação. Na sequência, aponto conexões entre escrita e leitura, de modo de sensibilizar o leitor para o meu argumento. Assim, ao iniciar a seção, o leitor é informado logo sobre a ideia principal e os argumentos que, subordinados, sustentam essa afirmação.

Portanto, para demonstrar meu ponto, organizo lógica e retoricamente meu texto de maneira a sustentar meu argumento, fornecendo recursos teóricos, metodológicos e empíricos para tanto. Alternativamente, poderia ter começado simplesmente afirmando que a escrita não é uma atividade natural, indo seguidamente a dar exemplos para, no meio do texto, lembrar a minha ideia principal, que é sublinhar a importância da leitura para a escrita. Ainda que todos os argumentos sejam exatamente os mesmos, a ideia principal perdida no meio do texto e os argumentos subsidiários desordenados (ou confundidos com a ideia principal, por exemplo), fariam com que a leitura fosse mais cortada e que, ulteriormente, o argumento principal que procurava desenvolver, ficasse encoberto. Segundo, vá para os objetivos e o escopo da revista, e descubra que tipo de artigo essa revista está interessada em publicar.

A primeira versão de um artigo não é nunca aquilo que será enviado para publicação, muito menos o que será finalmente publicado. O processo de publicação exige várias escritas e edições antes de ser aceitável para submissão e aprovado para publicação. Para o cientista iniciante, sobretudo para aqueles que estão ainda na graduação e acostumados a preparar trabalhos finais de véspera, a disciplina (no sentido do exercício rotineiro, organizado e contínuo) que a escrita requer pode afigurar-se desestimulante, em um primeiro momento: a correção infindável, a revisão contínua, a sensação de que nunca está bom o suficiente, a descoberta de que não escrevemos tão bem quanto achávamos. Porém, é apenas na perseverança das múltiplas escritas que as habilidades são aprendidas, treinadas e aperfeiçoadas. Eis o primeiro grande mito da escrita acadêmica que precisa ser desmascarado: um texto difícil de ler é um texto sofisticado. Um texto teórica ou conceitualmente sofisticado desafia nossos pressupostos, nos faz pensar, gera incomodidade e, em alguns casos, até revolta. Mas a dificuldade não está - e não deve estar - na escrita, mas nas ideias: afinal, o conhecimento científico se constrói por adição e, em alguns casos, por contradição com os conhecimentos anteriores.

Quando enviar uma carta de apresentação com o currículo e quando não enviar

  • Comece o seu texto falando um pouco sobre o seu tema Fale brevemente sobre o assunto;
  • Explique a problematização do seu estudo; E o que seria esse problema Tony? O assunto principal do seu trabalho, lembrando sempre de delimitar e focar apenas em algo específico para não confundir seus leitores.

Pesquisas internacionais mostram que quase todos os pesquisadores têm a experiência de trabalho rejeitado alguma vez - entre 85 e 90 de autores proeminentes admitem ter passado pela experiência (Gans & Shepherd, 1994GANS, J. S. ; SHEPHERD, G. B. How are the mighty fallen: rejected classic articles by leading economists. Journal of Economic Perspective, v. 8, n. 1, p. 165-179, 1994. ). E provavelmente os 10 a 15 restantes podem não querer admiti-lo, ou não estão enviando suficientes manuscritos para publicação. Acredite: mesmo aqueles grandes nomes mundialmente reconhecidos, já tiveram artigos rejeitados - e não necessariamente no início da carreira. Se escolher adicionar um parágrafo final de fechamento, é importante que ele seja curto e reforce como você pode ajudar a empresa. Uma boa maneira de fechar a carta de apresentação é com uma promessa de mais detalhes caso eles te chamem para uma entrevista. Esse parece ser o maior problema para quem precisa escrever e publicar. De fato, sempre estamos urgidos por outras demandas de nossa profissão.



Faça um roteiro dos tópicos a desenvolver e liste tudo o que precisa ser incluído para que os argumentos façam sentido: discussões sobre determinados conceitos, apresentação dos dados (que podem precisar ser retrabalhados), as leituras que foram recomendadas e que precisam ser incluídas, a tradução de determinado parágrafo, o tratamento digital de alguma foto que queira incluir etc. Caso esteja fazendo a lista no seu computador, imprima-a e identifique tarefas com cores ou qualquer sinalização pessoal para marcar a importância da tarefa e coloque num lugar visível. Nesse momento, a visualização é indispensável por dois motivos: A motivação é sem dúvidas uma estratégia essencial para as empresas conseguirem oferecer um algo a mais para seus colaboradores, assim é possível ter uma equipe mais produtiva e focada nos resultados. Citação (traga uma citação de algum autor que diga algo semelhante a isso, assim, você faz o embasamento teórico.

A isso se soma a (falsa) ideia de que a escrita é um processo meramente individual, idiossincrático e de meditação íntima de quem escreve. Pelo contrário, mesmo precisando de momentos de isolamento e de reflexão individual, a escrita e a publicação precisam ser compreendidos como um processo não linear mas sistemático, coletivo e, em algum sentido, polifônico. As publicações não podem ser pensadas como o mero desovar dos resultado de pesquisa num veículo para sua disseminação, e muito menos como um simples índice da produtividade individual, mas como o resultado complexo de várias etapas e tomadas de decisão que envolvem esforços individuais e trabalho coletivo. Nesse sentido, e para além da coletividade evidente nos casos de coautoria ou pesquisa em equipe tal como mostrado no trabalho clássico de Knorr Cetina (2005), um trabalho publicado em uma revista acadêmica prestigiosa, necessariamente passou pela maioria (se não por todas) das seguintes etapas: comentários e críticas das versões preliminares, pareceres dos avaliadores e do editor da revista à qual foi submetida, revisão e ressubmissão para a mesma ou para outra revista acadêmica e, eventualmente, tradução e correção de provas.

  • Como fazer uma boa apresentação de TCC
    • Prepare um roteiro
      • Introdução
      • Corpo do trabalho
      • Metodologia
      • Resultados e discussões
      • Considerações finais

      Tudo isso antes de entrar, oficialmente, no diálogo acadêmico da publicação. Ter um layout parecido entre a carta de apresentação e o currículo passa profissionalismo. Além disso, a empresa pode estar recebendo um monte de currículos, afinal, temos muita gente buscando emprego. Caso os documentos se misturem, ter o layout da sua carta igual ao do currículo ajuda na reorganização. [NBR 14724, ] Elemento obrigatório, que consiste na apresentação concisa dos pontos relevantes de um texto; constitui-se em uma seqüência de frases concisas e objetivas, e não de uma simples enumeração de tópicos, não ultrapassando 500 palavras. Os estudantes de graduação e pós-graduação deveriam começar combinando com a orientadora a planificar a pesquisa e sua escrita, incluindo apresentações em congressos, seminários internos, de versões parciais do trabalho. Mas é importante também conseguir leitores voluntários fora do circuito mais próximo de pesquisa, que podem ser seus colegas ou outros professores.

      Como fazer uma boa introdução de tcc

      Existem revistas generalistas que publicam uma ampla variedade de questões relacionadas a uma disciplina em particular (sociologia, antropologia, ciências políticas) e também há as revistas especializadas, que definem seu conteúdo em função de determinadas áreas, subáreas (religião, música, política, estudos rurais), discussões teóricas (revistas de estudos marxistas ou simmelianos) ou contextos geográficos (os chamados estudos de área) e, ainda, algumas podem ser multidisciplinares. Para revistas generalistas, você deve manter seu artigo mais aberto e livre dos jargões que você empregaria em uma revista especializada no seu tema de pesquisa. Para revistas mais específicas, você pode considerar como parte do acervo comum os jargões e os debates próprios do campo. Você quer fazer uma carta de apresentação perfeita em apenas alguns minutos? Use o nosso gerador de cartas de apresentação. Escolha um dos 18 modelos profissionais de carta de apresentação e adote o mesmo estilo no o seu currículo! Como anunciei no começo deste texto, escrever não é um ato natural e espontâneo.

      Ambos possuem um ponto em comum que é a exigência de demonstração, pelo aluno, de uma síntese articulada de todo o conhecimento global estudado na sua área de formação. Como já deu a entender, não se trata de uma avaliação de desempenho profissional, mas de uma ferramenta de estudo científico e é exatamente essa característica que os faz tão formais. Mas é exatamente essa padronização que possibilitarácom que o seu trabalhoseja compreendido por outros profissionais e estudantes da área. Fazer uma boa apresentação acadêmica é simples. Basta manter o corpo e a mentes relaxados e confiar no trabalho elaborado ao longos dos meses! A motivação é sem dúvidas uma estratégia essencial para as empresas conseguirem oferecer um algo a mais para seus colaboradores, assim é possível ter uma equipe mais produtiva e focada nos resultados. Citação (traga uma citação de algum autor que diga algo semelhante a isso, assim, você faz o embasamento teórico.

      É, ademais, uma atividade que gera muita angústia e frustração: aquelas ideias que, em nossa cabeça, aparecem com uma clareza diáfana, na hora de serem colocadas em palavras, fogem ou já não aparecem tão claras, e nos damos conta que nem estavam tão bem organizadas e que existe uma dúzia de pressupostos que precisamos esclarecer para que nosso argumento faça sentido. Por isso, não escrever é sempre tão tentador. Na dúvida, é sempre melhor ficar com a sensação de termos uma ideia genial na cabeça que tentar comunicá-la e nos darmos conta que nem era tão genial ou - pior ainda! - que para alcançar seu zênite precisa de muito - muito - trabalho. Possivelmente você começou a ler este texto achando que encontraria uma receita simples para escrever e publicar. E depois de ter lido essas poucas páginas, você pode estar se sentindo um pouco desapontado: afinal, acaba de descobrir que há muito dever de casa a fazer antes de ver suas ideias finalmente publicadas. Se essa é sua sensação, estamos pois no bom caminho, no caminho de um potencial sucesso, como o de ver o seu artigo publicado.

      Como trabalho em andamento ou comunicação em congresso, espera-se - e é desejável - uma contribuição ainda não completamente fechada, e isso é um bom sinal para os leitores ou a audiência, que poderão discutir, contra-argumentar e sugerir modificações ao autor. O leitor ou a audiência no congresso poderá avaliar se os argumentos se sustentam - a partir de referências à bibliografia, aos dados, aos exemplos -, apontar pontos cegos, referências bibliográficas ignoradas que poderiam ampliar ou contestar o argumento, assinalar a necessidade de exemplos ou de novos dados para respaldar as afirmações. Isso pode parecer contraproducente: afinal, você precisa mesmo escrever e cada minuto perdido longe do teclado o afasta da publicação de suas ideias e dos resultados de sua pesquisa. Ainda, se você está naquele momento em que realmente precisa e deve publicar algum trabalho logo, para se candidatar a uma pós-graduação, a uma bolsa ou a um emprego, perder tempo é a última coisa que você quer.

      Esse é um excelente momento para receber sugestões e críticas, que serão fundamentais para aprimorar o trabalho nas escritas subsequentes. Se o argumento estiver logicamente bem construído, se a arquitetura do artigo for consistente, as críticas idealmente não serão uma questão de opinião ou de perspectiva teórica ou metodológica, e não invalidarão meu trabalho2 2 . Um juízo simplório à revisão de pares nas ciências sociais é acreditar que, apenas por não concordar com o denominado marco teórico, um parecerista poderia rejeitar um artigo. Ainda que de fato isso às vezes possa acontecer, uma boa revisão de pares observa a relevância, a originalidade e a construção lógica do argumento, validando a partir desses critérios sua pertinência científica. Para uma análise mais compreensiva da revisão de pares em revistas acadêmicas, ver Martín (2016a). . Ao contrário: essas avaliações negativas não devem ser tomadas como motivo de frustração, pois é apenas através delas que podemos corrigir os erros, melhorar os pontos fracos e reforçar os pontos fortes que, talvez, ainda não estejam claramente definidos.

      E essas atividades deveriam ser agendadas em função do tempo de que se dispõe para trabalhar: se tenho mais tempo, posso resolver tarefas mais complexas, se tenho menos tempo ou só tenho algumas horas tarde de noite após ter trabalhado o dia todo, as ocuparei para a realização do trabalho braçal, como passar o corretor ortográfico ou organizar a lista de referências bibliográficas. Nesse momento, para preparar essa primeiríssima publicação, é necessário aprender a recortar. Numa investigação qualquer, o pesquisador vai lidar com diferentes níveis de análise, com diversos desdobramentos possíveis de seu material de pesquisa. E, para elaborar a apresentação ou o pôster, será indispensável restringir o foco a uma única ideia, um único ponto focal que servirá como recorte do argumento para esse texto específico. Muita gente me pede conselhos sobre TCCs e Monográfias e entre tantas coisas que digo, uma das mais importantes é a de que seja qual for o tema escolhido para o seu trabalho, pense alto. É fato que, hoje em dia, a dinâmica social vai fazer com que você vá além da graduação. Então, quando for escolher o tema do seu TCC pense em algo que você possa aproveitar para emendar na pós-graduação ou no mestrado.

      Primeiro, considere a o eixo geográfico ou idiomático da revista escolhida e decida se ela é uma revista nacional, regional ou internacional. Em alguns casos, o foco geográfico aparece logo no nome da revista, quando se referem explicitamente aos estudos europeus, sul-asiáticos, latino-americanos ou africanos. Mas, em muitos casos, o título da publicação não informa seu campo de interesse ou pode até ser enganoso: quase todos os países possuem uma revista nacional chamada Sociologia, Sociologias ou Estudos Sociológicos, o que poderia fazer você pensar que essas são revistas de temáticas abertas e foco geográfico amplo, quando, na verdade, estão focadas principalmente no desenvolvimento de debates domésticos. O escopo geográfico diz sobre o grau de contextualização que é indispensável imprimir no texto para que seja compreendido pelos leitores: numa revista nacional, alguns assuntos e personagens não precisam ser apresentados, mas o mesmo caso, para uma revista internacional, deverá ser devidamente contextualizado. Nesse primeiro momento de fazer-público ainda não é necessário ter todas as questões teóricas ou analíticas resolvidas.

      É preciso ler, escrever uma, três, dez vezes antes de ver um artigo em letras de forma. É preciso discutir, avaliar, resolver, editar, corrigir e recomeçar mais uma vez. E para tudo isso, é preciso fazer tempo: se organizar, abrir espaço na agenda, priorizar a escrita por sobre outras atividades. Como disse no início, a escrita não é uma atividade natural nem espontânea, nem mesmo para quem trabalha de escrever, então não espere que a inspiração ou o tempo apareça por um passe de mágica. Mas a satisfação de ver sua ideia, aquela que pairava em sua cabeça e que tanto lhe entusiasmava discutir, encontrar finalmente um público mais amplo e ganhar uma vida e um uso autônomo, vale realmente a pena o esforço e o tempo investido. Começar um artigo hoje e se propor acabar o artigo até amanhã não é uma meta e certamente não é realista, enquanto são muitas as atividades que precisamos realizar e, mesmo que tenhamos 24 horas por dia aparentemente livres para escrever, sabemos que há outras atividades e distrações na espreita.

      A peculiaridade da escrita científica ou acadêmica radica, assim, em estar baseada em uma pesquisa prévia, portanto o autor parte do pressuposto de que seus leitores, colegas cientistas, conhecem a maioria das premissas teóricas, lógicas e metodológicas que embasam o argumento, isto é, uma linguagem e um entendimento comum que não é partilhado pelos leigos. Portanto, um texto se torna difícil de ler porque está mal escrito e não por ser sofisticado. Apenas está mal escrito. Como toda investigação que possui caráter científico, a sua obra deve ser submetida ao crivo da crítica. Isto será levado a efeito, por meio de uma banca de avaliadores, composta de três professores: o orientador e dois outros professores escolhidos de acordo com sua habilitação técnica em relação ao tema de investigação. A banca de exame final é um mecanismo que possibilita a avaliação da monografia / tcc sob diferentes perspectivas. Serão mensuradas a consistência lógica da investigação, a coerência entre o problema apresentado o nível de demonstração e a sua validade argumentativa, postulados e a corroboração empírica.

      Se você fizer isso, poderá aproveitar os fichamentos que fez, a bibliografia e tudo aquilo que escreveu. Isto vai te poupar um tempo enorme lá na frente. Um bom exercício de respiração para fazer antes da apresentação é o método 4-7-8. Inspire por quatro segundos, segure o ar por sete segundos e expire por oito segundos. Ao fazer isso, você consegue manter a calma. Em determinadas ocasiões, os pareceristas consideram que o artigo não cumpre os requisitos mínimos de publicabilidade ou precisa de mais tempo de trabalho e maturação (ver Martín, 2016aMARTÍN, Eloísa. How double-blind peer review works and what it takes to be a good referee. Current Sociology, v. 64, n. 5, p. 691-698, 2016a. ). Nesses casos, os editores costumam rejeitar o artigo. A rejeição de artigo é cada vez mais normal, pois as revistas recebem um número cada vez maior de submissões e os autores têm cada vez menos tempo para se dedicar a preparar um bom texto. Ter um artigo rejeitado nunca é uma experiência agradável, mas é absolutamente normal: quanto mais você submete para publicação, mesmo sendo um pesquisador renomado, estatisticamente falando, mais chances tem de ter um artigo rejeitado.

      Para algumas pessoas, serve colocar um limite de palavras a ser completado diariamente. Outros preferem marcar tempos, até utilizando um timer (a popular técnica pomodoro). Outros optam pelas listas de tarefas: resolver questões do argumento, organizar os dados ou a bibliografia, que serão riscado à medida que são resolvidos, dando essa importante visão do progresso do trabalho. Outros ainda funcionam com prazos: dois dias para resolver a seção de Discussão ou uma tarde pra revisar a Bibliografia. Uma combinação das diferentes formas de organizar as tarefas pode resultar, se estamos tratando com um projeto de longo prazo, como a preparação da primeira versão de um artigo ou de uma tese de doutorado. Na hora de elaborar a lista, o importante não é apenas o registro das tarefas a serem realizadas, mas a planificação. Para algumas pessoas, uma lista de coisas para fazer (check list), pode ser suficiente. Para outros, sobretudo se a lista é longa e bem especificada, pode ser simplesmente desestimulante. Agendar as tarefas, nesse caso, é uma boa solução. Belcher (2010) oferece algumas alternativas úteis para organizar o esforço maior de encarar a escrita de um artigo. Mas listar as atividades e separar tempo específico num dia determinado da semana em curso para realizá-las pode ser um bom começo para evitar correrias na semana final.

      Mesmo para os professores-pesquisadores, sempre há aulas para preparar, bibliografia que revisar, alunos que supervisar, dúzias de atividades administrativas, viagens e exigências da pesquisa que fazem com que a escrita seja deixada para outro momento. . . que nunca chega. A procrastinação na academia, como mostra Somers (2008SOMERS, Patricia. Gênero e outras variáveis que influenciam na procrastinação acadêmica. Educação, v. 31, n. 1, p. 54-60, Jan. /Abr. 2008. ), é um fenômeno muito recorrente (chegando a 70 entre os estudantes universitários nos Estados Unidos) e pode ser atribuído a várias causas, mas sempre oferece um mesmo resultado: poucas ou nenhuma publicação para con(s)tar. Se você for um desse, assim como eu fui, saiba que a edição do TCC / Monografia é uma das partes mais chatas de se fazer.

      Estabeleça, então, prazos com sua orientadora e com seus leitores voluntários para enviar os trabalhos, de maneira que eles abram espaço em suas agendas para ler e comentar, mas sobretudo, cumpra você mesmo os prazos e envie os textos na data prometida. Mesmo que o leitor voluntário seja seu melhor amigo ou seu colega de turma, o compromisso de ler o seu trabalho deve ser tratado com profissionalismo. Sempre que vamos ter que fazer alguma apresentação seja pessoal, profissional ou em sala de aula através dos seminários ou quaisquer que seja o tipo de apresentação. Me encantou encontrar esta vaga para[posição]na[Empresa], empresa que respeito muito devido à[valor compartilhado entre você e a empresa]. Como[posição atual]por[número de anos na área]anos, me desenvolvi em[habilidade relacionada à vaga]e fui capaz de[conquista quantificável relativa à vaga], entre outras conquistas profissionais. Eu adoraria utilizar essas habilidades para[como você pode ajudar a empresa se conseguir a vaga]como[nome da posição desejada]na[nome da empresa].

      Não podemos mencionar algo que por algum motivo acabou não sendo desenvolvido ou, ainda, esquecer de mencionar algo tratado no texto.
      [NBR 14724, ] Opcional, que consiste em uma lista em ordem alfabética de palavras ou expressões técnicas de uso restrito ou de sentido obscuro, utilizadas no texto, acompanhadas das respectivas definições.

Source: https://www.cursogratisonline.com.br

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